sexta-feira, 16 de março de 2012

Figurinos contam histórias

                                                                                          crédito: Karin Van der Broocke
Montagem de O quebra-nozes, do Balé Teatro Guaíra  


Para a primeira visita da Revista de Dança ao Pequeno Príncipe, o Balé Teatro Guaíra, emprestou-nos, gentilmente, figurinos de algumas peças usadas por seus bailarinos em balés como O quebra-nozes (1892), coreografia original do russo Lev Ivanov (1834-1901), e Romeu e Julieta (1940), coreografia adaptada pelo brasileiro Luiz Fernando Bongiovanni.

Sabe qual a importância dos figurinos? Eles também ajudam a decifrar a história de um balé, indicando o comportamento e as características dos personagens e apontando o desenrolar da história.

Por exemplo, por meio dos trajes do balé O quebra-nozes, a meninada do Pequeno Príncipe pode entrar em contato com a poética história da garotinha Clara, que ganha de Natal um boneco quebra-nozes vestido de soldado, que tem sempre um sorriso estampado no rosto. No hospital, as crianças gostaram muito dos acessórios como o quepe e, claro, os tutus, o tradicional figurino da bailarina.

Já com as roupas de época usadas em Romeu e Julieta, as crianças puderam conhecer a história do casal de jovens, de famílias inimigas, que se apaixona perdidamente, balé criado a partir da famosa peça de William Shakespeare (1564-1616). Tinha até uma bota rasgada, de tão usada pelos bailarinos!

E você, tem algum figurino favorito? Conte para nós.

quinta-feira, 8 de março de 2012

O Pequeno Príncipe: você conhece esta história?

Por Flávia Fontes Oliveira e Marcela Benvegnu


Muita gente já ouviu falar do livro O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupèry, certo? O menino de cabelos loiros, casaco azul, que vive em um minúsculo planeta. Mas que, mesmo assim, se tornou um dos personagens mais lembrados por crianças e adultos. Seus ensinamentos simples, de otimismo e amor, fazem tanto sucesso que hoje o livro é um dos mais traduzidos e vendidos no mundo.

No Brasil, o Pequeno Príncipe também se faz presente, dando nome a um grande hospital, em Curitiba, que todos os anos atende a uma média de quase 347 mil crianças e adolescentes do País, nos ambulatórios e terapias.

De mãos dadas com o Pequeno Príncipe, médicos, enfermeiros, colaborares e muitos voluntários mobilizam-se, visando a transformação da realidade não apenas da saúde de seus pacientes e familiares, mas para além dos muros da instituição. E acreditem todos lá tem um sorriso no rosto: mais uma lição.

Neste ano, tivemos a imensa alegria de receber o apoio do Hospital na construção da Revista de Dança. Por meio da instituição, muitas empresas patrocinaram a dança. Nossa parceria prevê uma aliança durante todo o ano, com palestras e apresentações. Sabemos que a troca será rica e muito gratificante.

Você poderá acompanhar todos os passos por aqui. Bem-vindo!

Cultura e educação

A repórter Maria Fernanda apresenta os figurinos para a dança

A parceria entre a Revista de Dança e o hospital faz parte de um projeto amplo, que visa oferecer às crianças e adolescentes várias formas de manifestações artísticas, entre elas, cinema, música, literatura, teatro e circo. A instituição ainda oferece acompanhamento escolar e uma equipe de profissionais e voluntários preparados para ofertar amor incondicional aos seus pequenos pacientes.
  
Esta é a primeira vez que a dança tem o apoio de um ano. Vamos conhecer um pouco mais deste universo?  

Primeira oficina do projeto

Crianças querem experimentar as roupas


Um pouco de história e descobertas

Por Maria Fernanda Gonçalves

Na sua primeira visita às crianças do Hospital Pequeno Príncipe, a equipe do site Revista de Dança fez um passeio pelos quartos da Enfermaria da Nefrologia, onde os pequenos pacientes estão internados. A jornalista Marcela Benvegnu mostrou um livro de histórias sobre dança, interagindo com as crianças, que puderam conhecer alguns figurinos de montagens, oferecidos gentilmente pelo Balé Teatro Guaíra. Entre os quais, algumas peças de O Quebra-Nozes, Romeu e Julieta, O Grande Circo Místico e A Lenda das Cataratas do Iguaçu.

A segunda atividade foi no setor de Educação e Cultura, onde foram reunidas outras crianças, seus pais, algumas voluntárias e equipe do hospital. Ali puderam ver um documentário sobre a história da dança, seguida de conversa com Marcela. Depois assistiram a um trecho de O Quebra-Nozes e Romeu e Julieta, tendo a oportunidade de conhecer os figurinos dos mesmos balés.

“Gostei de ver o vestido de balé, esticar o pé e da historinha pra dançar”, disse Natalie Colaço de Camargo, 5 anos, filha de Carla C. de Lara. “As crianças ficam estressadas no hospital e estas atividades as distraem um pouco”, diz ela. Arlei José de Oliveira dos Santos, 10 anos, disse que gostou dos filmes e especialmente das danças. Ele se divertiu vestindo o figurino do Quebra-Nozes durante a oficina. Também com 10 anos, Fabíola Vitória Fortes gostou de ver o balé com sapatilhas de ponta e algumas danças que não conhecia. Inclusive filmou um trecho de Romeu e Julieta com seu celular. “Achei bacana virem ensinar sobre dança”, diz ela.