sábado, 26 de maio de 2012

Mudança na rotina: Um dia no HPP


Por Marcela Benvegnu
A agenda da coreógrafa Erika Novachi não permite grandes alterações de rotina. Ela é secretária de Cultura de Indaiatuba, diretora e coreógrafa residente do Galpão 1 Academia, codirige um Congresso Internacional de Jazz Dance no Brasil, e viaja o país para ser jurada e coreografar para diferentes grupos. Mas na semana passada nenhum compromisso fez mais sentido do que acordar cedo, ir para Campinas e pegar um vôo para Curitiba. Ela tinha um propósito: participar de uma atividade no Hospital Pequeno Príncipe. “Quando fiquei sabendo da importância do projeto me ofereci para ir. Acho que todos precisamos dividir com o outro o que sabemos. É uma forma de agradecer por tantas coisas boas que acontecem na nossa vida. É preciso parar, olhar para trás e simplesmente se doar”, disse. 
Belinda A Bailarina, sapatilhas, lápis de cor: o corpo revisto pela dança

Ela estava apreensiva. “Realmente não sabia como seria. O que iria encontrar”, contou. Por mais que se planeje uma atividade, quando a equipe chega ao Hospital Pequeno Príncipe, ela pode mudar. Somos nós que temos que nos adaptar às crianças, às suas necessidades e entender o que elas precisam naquele momento. O dia era de contação de histórias. De corpo, claro. Quem iria nos ajudar era Belinda, a personagem principal do livro Belinda, a bailarina, de Amy Young (Ed. Ática). Belinda não é uma bailarina comum. Ela sonha em ser bailarina, tem os pés muito grandes e não encontra espaço para realizar o seu sonho, porém, com muita dedicação e persistência, consegue dançar no sonhado Teatro Municipal.
Erika Novachi: saindo da rotina no HPP
A escolha do tema para a atividade foi simples. O objetivo do livro é mostrar que é possível superar desafios e acreditar que os sonhos podem se tornar realidade. A atividade foi realizada na Brinquedoteca do 5º andar, que aos poucos foi recebendo mais e mais crianças. 

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